Choro.
Não sei por quem, ou porquê, mas choro.
Um choro doído, sentido.
Solitário.
Queria que minhas lágrimas alcançassem,
mas não sei o quê.
Ou quem.
Apenas um alguém, em algum lugar qualquer,
distante daqui.
Amores inventados, cortes súbitos, pedaços de mim
Se espalham por aí.
Ao vento e aos mares.
Tanto, que me perdi
Talvez de mim mesma, de você, do mundo.
NO mundo.
Em alguém.
Em vários corpos e bocas
Que fazem de mim história.
Fazem a MINHA história.
Tola, fútil, tão cheia e ainda assim vazia.
Vácuo.
Espero.
Não sei o quê, nem quem, mas espero.
O cheiro de chuva e terra molhada vem lá de fora.
Queria lavar com ela a minha alma.
Mas não posso.
Não estou pronta para te apagar de mim...
Monday, April 10, 2006
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